Geral - 11/04/2014

O fim da greve no ensino municipal

A somatória de inúmeros fatores, dentre os quais destacam-se o calendário de eleições majoritárias (presidente, governadores, senadores e deputados) e a adequação dos calendários às restrições legais no que se refere à concessão de revisões salariais mais amplas durante a maior parte do ano eleitoral, sinaliza para a atipicidade deste ano e a necessidade de buscar estratégias que se afigurem eficazes para a conquista dos benefícios reivindicados pelos servidores municipais, através das suas entidades representativas.

Para obter a atenção do Governo Municipal, o Fórum de Entidades Sindicais deliberou apresentar uma lista unificada, enxuta e factível (se houver vontade política) de reivindicações visando, emergencialmente, a recomposição salarial do funcionalismo municipal, com efeitos já na data-base que se aproxima. A mobilização do dia 18 de março contou com a participação do conjunto das entidades comprometidas com o bem-estar e a valorização do servidor público municipal.

Para o Ensino Municipal, o ano começou sob a égide de uma Lei que conseguiu desagradar a todos, excluindo os professores aposentados e os pensionistas e dificultando o enquadramento dos profissionais ativos interessados nas duas referências criadas nas Tabelas de Vencimentos do Quadro do Magistério Municipal. A manifestação conjunta do dia 20 de março, protestando com o propósito de aperfeiçoar o texto legal, fazendo justiça aos dedicados professores aposentados (muitos deles heróicos fundadores do Ensino Municipal), foi mais um passo nessa luta pela preservação dos direitos dos servidores.

A APROFEM reitera o seu compromisso de luta em defesa das conquistas dos seus representados, fiel aos princípios de independência e apartidarismo da Entidade. A atuação conjunta com as demais Entidades dar-se-á baseada no respeito à autonomia de cada uma, com a devida reciprocidade.