^{Editorial Jornal APROFEM - Mai/Jun 2025}

O desenrolar e o parcial desfecho da recente Campanha Salarial, sintetizada nas páginas deste Jornal, demonstram sobejamente o desafio que deve continuar a ser enfrentado pelo conjunto dos Servidores Municipais da Capital: um prefeito (et caterva) insensível aos anseios e necessidades dos seus servidores, suspeitamente entusiasta da terceirização/privatização dos serviços públicos essenciais (e que recebem a maior parte dos recursos arrecadados), e adotou a promoção da antagonização entre os servidores e a população usuária como estratégia fundamental para alimentar as suas ambiciosas pretensões políticas.

Não bastassem os danos ocasionados à saúde integral, estrutura econômica e vida funcional dos servidores municipais em geral, e aos Profissionais de Educação em especial, com as recentes decisões e diplomas legais, a SME protagonizou mais recentemente um dos mais tenebrosos e temerosos episódios da história do Ensino Municipal: a retirada brusca e compulsória de Diretores de Escola dos seus locais de exercício, sob o questionável e improcedente pretexto de participação numa também questionável capacitação/formação, e ainda substituídos por servidores alcunhados de interventores. O pano de fundo desse episódio já contextualizado acima: busca de pretextos e brechas para a, por nós, repudiada terceirização/privatização. Uma eficaz resistência a essa iminente passagem massiva dos recursos públicos para os “bolsos espertos” de terceiros passará por um sistemático esclarecimento da população acerca da real intencionalidade política desse prefeito, contrária aos interesses dos munícipes não alienados. A APROFEM faz a sua parte, como aqui demonstrado, e sempre buscando uma atuação unificada. E ainda sem descurar da oferta imbatível de oportunidades e serviços para os seus filiados, nos campos de lazer, saúde, formação para a vida funcional e outros.

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