Geral - 11/11/2009

Medida positiva: pagamento do funcionalismo através do Banco do Brasil

Entra prefeito, sai prefeito... e o problema permanece.

Desde quando certos políticos descobriram que "dar o peixe ao invés de ensinar a pescar" (prática indiscriminada do assistencialismo) rende mais votos junto à população social, cultural e economicamente desfavorecida, passou-se à utilização distorcida dos recursos destinados à Educação na Capital.

Para demonstrar o que aconteceu em 2008:

  • R$ 171 milhões foram gastos no Programa de Garantia da Renda Familiar Mínima (o pai ou responsável ganha um valor mensal, pela contrapartida de colocar o filho na escola!).
  • R$ 169 milhões no Programa Leve-Leite (distribuição de Leite Ninho para as famílias, com o critério único de assiduidade do aluno). Em tempo: este ano, o valor gasto poderá aumentar R$ 34 milhões, para que a entrega seja feita pelos Correios.
  • R$ 45 milhões em uniformes escolares e R$ 100 milhões em transporte escolar.
  • TOTAL: R$ 485 milhões (quase meio bilhão de reais!), e não tratamos da terceirização da alimentação escolar e dos serviços operacionais, para não polemizar ainda mais.
Nosso questionamento originou-se, basicamente, da inexistência de um critério seletivo para oferecer o alimento, o uniforme e o material escolar, para quem realmente deles precisa; no caso da Renda Mínima, além da discordância quanto à sua concepção, resta nossa indignação pela utilização da verba da Educação Municipal para este fim, nunca suficiente quando se fala em revalorizar salarialmente os seus Profissionais.

QUEM DEMONSTRARÁ CORAGEM PARA REVERTER ESTE QUADRO?