Geral - 03/03/2021
Notícia publicada em 03/03/2021
O Governo do Estado colocou todas as regiões na fase vermelha da pandemia até o dia 19 de março, face ao agravamento da situação.
Contrariando toda a lógica que recomenda a restrição máxima às locomoções da população, manteve as atividades presenciais nas escolas, contraditoriamente colocando em risco de infecção e morte os Profissionais de Educação, os alunos mais carentes e os familiares de todos.
O anúncio oficial foi iniciado com o governador fazendo a sua pré-campanha para 2022 durante preciosos minutos, com a já conhecida melodramática falsidade. Sem contar a abjeta postura de seu secretário da Saúde que, remetendo às favas a ética que deveria preservar como profissional da saúde, renunciou à sua posição manifesta até algumas horas antes, de apoio à suspensão das aulas presenciais. Desbragada concessão às pressões políticas para se manter no cargo, ao que parece.
Na prefeitura da Capital não foi diferente. O Secretário Municipal de Educação, em reunião com as Entidades Representativas, manteve-se irredutível frente às Entidades Representativas, assegurando que também na Capital a posição das autoridades da Saúde é pela manutenção das atividades presenciais nas UEs.
É de causar espécie esse descompromisso dos Governos com os seus servidores e com a população, aparentemente privilegiando o interesse político de assegurar alguns votos junto à população, às custas do risco às vidas dos Profissionais de Educação que, mais esclarecidos, dificilmente esquecerão desse expediente quando das eleições.
As Entidades continuarão buscando negociação com o Governo Municipal, honrando seu compromisso com os seus representados e com a greve deflagrada.
Aos Profissionais de Educação cabe atuar nas respectivas comunidades, denunciando as deficiências das suas U.Es para o cumprimento dos protocolos e buscando o convencimento do quanto isso representa de risco para a integridade física, emocional e, em última análise, à vida de todos que por ali orbitam.
APROFEM - DIRETORIA
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