^{Notícia publicada em 27/04/2017}

Diante do anúncio do prefeito da Capital de que "vai cortar o ponto" de quem não cumprir o seu expediente por causa da greve, a APROFEM posiciona-se deplorando a postura do alcaide que, valendo-se de suas prerrogativas, divulga uma decisão que se configura ameaçadora e antidemocrática para desmobilizar os servidores municipais dispostos a protestar contra as ameaças aos seus direitos no campo profissional.

A APROFEM espera que essa decisão seja revista, oportunizando aos interessados a competente reposição das horas não trabalhadas e evitando o natural constrangimento e desgaste no tratamento das ausências decorrentes de tantas outras razões possíveis.

Por oportuno, esclarece aos interessados que o cumprimento da ameaça por parte do Prefeito representará risco de prejuízo funcional e financeiro relativos às jornadas de trabalho dos servidores, no dia 28 de abril.

Também reitera ao Governo Municipal a necessidade da pronta publicação de dispositivo legal que regulamente as compensações de horas (reposições) do período de março, em que os educadores municipais permaneceram em greve, sem que ocorra desconto salarial antecipado, compromisso anunciado pelo Governo Municipal e que foi determinante para que a paralisação fosse encerrada no dia 31 de março.