Mais uma vez, a justificativa resvalou para a falta de tempo e excesso de compromissos dos representantes do Governo.
Questionada sobre a realização de concurso público para preenchimento dos cargos vagos de especialistas, que já passa dos 10%, a Administração diz estar, ainda, elaborando estudos orçamentários para, depois, definir uma posição.
No que se refere a questões fundamentais para os servidores, como a rejeição ao pagamento por subsídio, bem como garantia de uma migração que respeite o tempo de efetivo exercício dos atuais especialistas para migração para a nova carreira,o Governo insiste em dizer que não há chances de alterar a proposta inicial.
Assim sendo, fica claro que, o que poderá ser alvo de negociação são os pontos de ajuste da proposta, como, por exemplo, a redução de regulamentação por decreto, através de inclusão de regras já no corpo da lei, ou a própria tabela de lotação, distribuição dos cargos etc.
A representante da APROFEM observou que esse tipo de postura não representa uma real negociação, pois o Governo não cede nas questões mais importantes para os servidores e, desta forma, impõe sua vontade, embora buscando dar uma impressão de que está negociando com as entidades.
Finalizando, a representação do Governo comprometeu-se (novamente) a enviar respostas, por meio eletrônico, às Entidades que fizeram questionamentos, desta vez sem precisar a data.
Nova reunião está marcada para o dia 26/03/2014.