Notícia publicada em 30/05/2020
Geral - 30/05/2020
Notícia publicada em 30/05/2020
Apesar de todas as manifestações da APROFEM no sentido de que todos os Profissionais de Educação sejam colocados em regime de teletrabalho, como forma de evitar a disseminação da COVID-19, preservando a vida de milhares de servidores, a Secretaria Municipal de Educação segue na contramão do razoável e sensato e, além de não atender às nossas reivindicações, ainda determinou a distribuição de cestas básicas para uma parcela dos alunos.
Nada temos contra a distribuição de cestas básicas para as famílias que estão em dificuldades por conta da pandemia. O que não entendemos razoável é a determinação para que as Unidades Educacionais sejam responsáveis pela entrega dos alimentos, pelas seguintes razões:
- risco ampliado de contaminação por Coronavírus pelo contato com mais pessoas;
- possível aglomeração motivada pela necessidade das pessoas em receber os gêneros;
- já é conhecida a falta de luvas, máscaras e álcool em gel para oferecer uma proteção mínima para os que terão que entregar as cestas básicas;
- sem critérios claros para definir quem tem direito à cesta básica, os Profissionais de Educação serão questionados pelas famílias não contempladas pelo benefício e não terão condições de esclarecer as razões e, como representantes do poder público, poderão ser alvo de agressões;
- por último, mas não menos relevante, há que se considerar que não é função da escola distribuir cestas básicas.
Pelas razões acima expostas, a APROFEM repudia veementemente essa iniciativa e reitera sua posição no sentido de que Gestores e Quadro de Apoio à Educação tenham suas vidas (e a de suas famílias) preservadas, com a determinação de que possam também ser colocados em regime de teletrabalho.