^{Notícia publicada na Edição Novembro/Dezembro 2018 do Jornal APROFEM}

Recente estudo internacional avaliou a percepção da sociedade sobre os professores em 35 países onde, numa escala de 0 a 100, o Brasil figurou em último lugar com a nota 2 (dois). Esse estudo levou em consideração respeito, atratividade, remuneração e carga horária dos professores.

Apenas 9% dos brasileiros acreditam que os alunos respeitam os professores e só 1 em cada 5 pais encorajaria seus filhos a seguir a carreira; a população subestima a carga de trabalho dos professores e o salário da categoria.

Recente editorial veiculado na mídia, intitulado "O desprestígio dos professores", contém os seguintes trechos: "... a queda foi determinada, entre outros fatores, pelos salários aviltantes pagos à categoria, especialmente na rede pública de ensino, pela carga excessiva de trabalho, que os impede de estudar e reciclar, e pela crescente falta de respeito dos alunos nas salas de aula. Como afirmam os especialistas em ensino, os baixos salários são causa e consequência da perda de prestígio social, uma vez que as pessoas desvalorizam os professores porque ganham pouco e eles recebem pouco porque não são valorizados pelas políticas públicas." ... "Cada vez menos há fatores de recompensa. Nunca se desenvolveu a ideia de que é preciso melhorar a questão salarial, a evolução na carreira, as condições de trabalho e o apoio que o professor deve receber da equipe escolar e das famílias. A médio prazo isso é um desastre para a educação do Brasil."

A APROFEM procura fazer a sua parte: além de cobrar do Governo Municipal valorização salarial e de condições de trabalho, com perspectivas de ágil evolução na carreira para os educadores municipais, procura estender esse desafio para outras instâncias públicas e privadas de ensino, participando de eventos afins e publicizando conteúdos através de seu Portal.