Geral - 14/10/2020
Notícia publicada em 14/10/2020
A Reunião virtual do Comitê Emergencial de Crise da Educação foi iniciada com os informes sobre cinco requerimentos protocolados pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, atendendo a solicitação do Comitê, sobre os seguintes temas:
1 - Requer a revogação da Portaria SME nº 5.460, de 14/09/2020, que extinguiu os módulos de Auxiliares Técnicos de Educação nos órgãos centrais e regionais da SME;
2 - Requer a regularização das inscrições ao Curso: "Autocuidado: um novo olhar em tempos de pandemia", obrigatório para os Profissionais de Educação, mas com sérios problemas de acesso;
3 - Requer esclarecimentos sobre a terceirização da gestão dos 12 novos CEUs que serão entregues à população;
4 - Requer pronunciamento em desagravo ao CRECE, por parte do Sr. Secretário de Educação, que afirmou, em entrevista em rádio, que a motivação desse colegiado é meramente política;
5 - Requer dados regionalizados sobre o inquérito sorológico que vem sendo aplicado na cidade.
Na sequência, a APROFEM se manifestou no sentido de entender que o Governo vem sinalizando para a retomada das aulas presenciais, em especial com a nova classificação da cidade na fase verde do Programa São Paulo, reiterando o posicionamento da Entidade, contrário à retomada dessas aulas (e mesmo de atividades extracurriculares), ainda este ano e/ou enquanto não houver condições seguras para esse retorno.
Foi trazida por um dos participantes a informação de que o Programa Mundial de Alimentos da ONU recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua magnitude e abrangência, com efeitos inclusive em programas brasileiros similares, o que fez surgir o encaminhamento, prontamente aprovado, de se providenciar uma Moção de Júbilo por esse fato.
Por outro lado, outra informação - dando conta de que o presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Estado de São Paulo, em entrevista a uma rádio, teria feito o comentário de que os Professores da rede privada têm compromisso com a Educação, diferentemente dos Professores da rede pública, fato esse interpretado como ofensivo a todos os que se dedicam à educação pública - ensejou a aprovação de outra Moção, desta feita de repúdio a tal declaração.