Informativos - 28/03/2024

APROFEM SEMPRE FIEL A SEUS PRINCÍPIOS

Chegou a nosso conhecimento que circula nas redes sociais um texto apócrifo (sem autoria declarada), com uma quantidade absurda de mentiras e de imputações maldosas, que só podem ter por objetivo confundir o discernimento dos Profissionais de Educação, sabe-se lá em defesa de quais interesses escusos.

Nossa atuação, séria, calcada em princípios de independência e de apartidarismo, gravados de forma indelével em nossos Estatutos, assim como nossa Diretoria, por absoluto compromisso com os mais de sessenta mil filiados que nos conferem legitimidade para tanto, incomoda - e muito - àqueles que fazem da atividade sindical um trampolim para suas pretensões pessoais de buscar vaga no legislativo.

Já esclarecemos que a Assembleia conjunta do Fórum, do qual a APROFEM faz parte, deliberou não pelo fim da greve, mas pela suspensão dela, uma vez que o PL nº 155/2024 já tinha sido aprovado e também, por estarmos em ano eleitoral, já quase entrando no período de vedação legal  para a concessão de reajustes ao funcionalismo e, portanto, sem tempo hábil para que novo projeto de lei tramitasse na Câmara Municipal e fosse sancionado e publicado até o dia 08/04/2024. 

Por outro lado, o Governo já deixou muito clara sua intenção de não oferecer nada além dos inaceitáveis 2,16% de reajuste geral e dos 3,62% de revalorização dos pisos dos Profissionais de Educação, ao se recusar a discutir quaisquer outros índices maiores, tanto na Audiência Pública do dia 22/03, quanto na reunião Colégio de Líderes da Câmara, momentos antes da votação.

Em todas as nossas manifestações e publicações, sempre denunciamos que existem recursos em caixa para uma sensível melhoria na remuneração dos servidores, mas que a decisão do Governo foi a de empregar esses recursos em outras áreas que lhe são mais favoráveis em sua pretensão de se manter à frente da Prefeitura. Quem lê nossas publicações e está atento(a) a todas as outras formas que utilizamos para divulgar nossas posições, certamente, tem convicção de que as mentiras maldosamente atiradas nas redes sociais e replicadas por verdadeiros robôs, só servem para tirar o foco, levantar falsas expectativas e alavancar candidaturas.

Quem prestou atenção à fala do Presidente da APROFEM durante a manifestação do dia 26/03/2024 - apenas para citar uma das diversas publicações que já emitimos a respeito - não se deixa levar pela ignóbil e já desacreditada tentativa de afirmar que defendemos a remuneração por subsídio. E se alguém ainda tiver alguma dúvida, por favor, consulte o Portal APROFEM e todas as edições do Jornal APROFEM, a partir de 2014.

Toda negociação de dias parados sempre se faz ao final de um processo de greve, justamente para poder abarcar todo o período, desde a preparação da greve, quando realizamos assembleias com a finalidade de deliberar sobre o tema, até que se encerre a Campanha Salarial. Tentar dizer que não ter ainda negociado esses dias é igual a submissão ao Prefeito, beira ao patético!

A decisão dos participantes de nossa assembleia também contempla o indicativo de nova paralisação em caso de não negociação dos dias parados ou de qualquer punição aos grevistas ou, ainda, de envio de Projeto de Lei à Câmara que vise reestruturação de carreiras do QPE com remuneração por subsídio, além da continuidade das negociações sobre os demais itens da nossa Pauta Unificada.

Por fim, registramos que nada temos contra a deliberação de outras entidades que entendem ainda ser possível ampliar a discussão remuneratória com o Governo, reiterando que defenderemos nossos filiados em quaisquer circunstâncias.
 


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