^{Notícia publicada em 01/09/2017}

Conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos é o objetivo do "Setembro Verde" - mês da doação de órgãos instituído pela Lei nº 15.463, de 18 de junho de 2014.

No Brasil, para ser doador de órgãos e tecidos não é necessário deixar nada por escrito, mas é fundamental comunicar à sua família o desejo da doação. E é muito importante que a família considere a realização desse último desejo, que só se concretiza após a autorização desta, por escrito. A elevada taxa de recusa familiar à doação persiste como o principal obstáculo para a efetivação da doação.

No primeiro semestre de 2017, a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos "ABTO" constatou, por meio do Registro Brasileiro de Transplantes (dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período de janeiro a junho de 2017), que a taxa de doadores efetivos aumentou 11%, no entanto, está distante do necessário para atender os mais de 30 mil brasileiros que esperam por um transplante.

Deixe sua família saber que quando partir, a vida pode continuar. Em caso de morte encefálica, o doador é capaz de salvar mais de vinte pessoas, podendo doar córneas, coração, fígado, pulmão, rim, pâncreas, ossos, vasos sanguíneos, pele, tendões e cartilagem.

O doador em vida, por sua vez, deve ter mais de 21 anos e boas condições de saúde. A doação ocorre somente se o transplante não comprometer suas aptidões vitais. Rim, medula óssea e parte do fígado ou pulmão podem ser doados entre cônjuges ou parentes de até quarto grau; com compatibilidade sanguínea. No caso de não familiares, a doação só acontece mediante autorização judicial.

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