Geral - 09/08/2011
Publicado em 09/08/2011
Anunciou-se recentemente o propósito da Prefeitura de acolher as crianças e jovens, viciados em crack e outras drogas, que pululam em nossas ruas e praças, alijados do convívio familiar e abandonados pelo Poder Público.
Ato contínuo, surgiram os pretensos paladinos, defensores dos direitos desse pessoal, com as surradas alegações de "política higienista", inexistência de um planejamento completo para acolhimento, tratamento e reinclusão social dos menores abordados etc..
Alternativas factíveis sugeridas? Nenhuma... ou melhor, deixar tudo como está, acatando a naturalmente inconsciente e esperada manifestação de cada um, preferindo permanecer naquela situação sub-humana a sujeitar-se a qualquer modalidade de acolhimento e tratamento. Situação semelhante ocorre com os demais "moradores de rua", viciados ou não, abandonados à própria sorte em nome do alegado respeito à sua vontade.
Enquanto isso, e em razão disso, milhões de cidadãos paulistanos permanecem inibidos no seu direito pleno de ir e vir, por medo ou asco decorrente da imundície e cenas inapropriadas com que podem se deparar em deslocamentos para atividades de trabalho ou lazer.
Essa situação hipócrita precisa ser revertida, ainda que às custas de mudanças na legislação:
Medidas urgentes precisam ser tomadas no âmbito do Executivo e do Legislativo, com o beneplácito do Judiciário, sem cinismo ou demagogia.
Prof. Ismael Nery Palhares Junior - Presidente