^{Notícia publicada em 19/03/2021}

Coerência e arrojo foram as marcas imprimidas pelo Supervisores Escolares do Município de São Paulo ao documento assinado por 166 desses Profissionais de Educação, contrários à determinação da Secretaria Municipal de Educação para apontar como faltas justificadas as ausências dos colegas em razão da Greve, deflagrada por cinco Sindicatos representativos da categoria (APROFEM, SINPEEM, SINESP, SEDIN e SINDSEP), em defesa da vida dos educadores, dos alunos, de seus pais ou responsáveis, dos prestadores de serviços e da comunidade em geral.

Não apenas se colocaram solidários com a causa, declarando-se favoráveis à greve, como também, usando de seus inquestionáveis conhecimentos sobre a legislação federal, estadual e municipal, argumentaram sobre a ilegalidade, arbitrariedade e insensibilidade que permeiam a decisão do Secretário Municipal de Educação, consubstanciada nos comunicados transmitidos por meio eletrônico, para que os Gestores Educacionais fizessem tais apontamentos, inclusive pressionando-os com prazos exíguos.

Iniciativas como essa merecem ser conhecidas, analisadas e, de preferência, tomadas como exemplo para aqueles que ainda não se convenceram de que a Greve, proposta pela unidade dos cinco Sindicatos, em defesa da vida, constitui-se numa ferramenta poderosa para mitigar os efeitos devastadores dessa pandemia que assola o planeta de modo geral e, de forma implacável e devastadora, São Paulo, a nossa cidade.

• Veja aqui Boletim da Greve nº 05 sobre apontamento de faltas e outras notícias referentes à Greve.