Geral - 02/05/2017
A APROFEM mobilizou seus representados para aderir à greve geral de protesto contra as Reformas Previdenciária e Trabalhista, no dia 28 de abril passado.
A Entidade promoveu, naquele dia, Manifestação no Vale do Anhangabaú, onde os participantes foram informados da posição e dos encaminhamentos da Entidade, seu posicionamento crítico em relação às posturas do Prefeito da Capital e as perspectivas de resistência e luta, em âmbito nacional e municipal. Destaque especial mereceu a Corrente de Resistência às Reformas, instituído pela APROFEM e acolhido por parcela significativa dos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, encaminhando mensagens de cobrança aos deputados federais e senadores com inúmeros relatos de reconhecimento em retornos dos parlamentares.
A Manifestação da APROFEM foi prestigiada por lideranças de outras entidades e pelo Deputado Estadual Prof. Carlos Giannazi, que discorreu aos presentes sobre o seu compromisso com os servidores públicos e demais trabalhadores e a instalação, por sua iniciativa, da Frente Parlamentar contra a PEC 287/16.
Os presentes também foram comunicados, em primeira mão, dos resultados da primeira reunião deste ano da Mesa Central de Negociação, ocorrida no fim da tarde do dia anterior (27/04).
A APROFEM reitera o seu compromisso de empreender esforços para que a Reforma Previdenciária não seja votada e não prospere e que haja reversão de tendência quando da apreciação da Reforma Trabalhista no Senado Federal.
A APROFEM repudia a postura do Prefeito da Capital que, em atitude de flagrante desrespeito aos servidores municipais, além da prévia ameaça ostensiva do corte de ponto e do anúncio de parceria com o aplicativo Uber, adjetivou os professores e os demais
servidores que aderiram à greve geral com expressões inapropriadas.
Atitude contraditória, inadmissível para uma pessoa pública com as responsabilidades daí inerentes.
As representações contra ele no Ministério Público hão de frear as ofensas aos agentes públicos, que um alcaide sério deve valorizar e não deslegitimar.