Editorial Jornal APROFEM - Março/Abril 2019
O tumultuado início da tramitação da PEC da Reforma da Previdência Social no Congresso Nacional desvela a oportunidade e a urgência de uma ação integrada de resistência à sua aprovação, por parte dos servidores públicos e dos demais trabalhadores brasileiros.
A oportuna e recente deliberação dos servidores municipais da Capital, em Assembleia Unificada, de promover uma ação integrada de resistência com outras entidades de âmbito municipal, estadual ou federal, foi encampada pela APROFEM. Sem descurar da sua atuação junto ao Fórum de Entidades Municipais, já deflagra uma ação de eficácia proporcional ao grau de adesão dos servidores que representa (página 5 da edição março/abril 2019).
Esta edição traz também uma síntese do teor da PEC no que tange ao servidor público. Sujeita a complementos e alterações decorrentes de contribuições sempre bem-vindas dos leitores atentos e interessados, a matéria demonstra quão cruel a Reforma se apresenta para os atuais e para os futuros servidores públicos.
A posição da APROFEM é de repúdio e não aceitação da Reforma. Ainda que se acene com a retirada de dispositivos e modulação dos seus efeitos, ainda assim o servidor público não deve iludir-se: a Reforma não nos interessa!
Equacione-se o equilíbrio econômico da Nação com a cobrança dos débitos dos bancos, empresas e das grandes fortunas; com o fim das desonerações que não beneficiaram a população trabalhadora e de benesses aos poderosos; com o confisco e estorno dos bilhões surrupiados dos cofres públicos; impondo fim à pirataria e contrabando (R$ 196 bilhões sonegados só em 2018!); ... e tantas outras medidas que aqui poderiam ser enumeradas.
PENALIZAR OS SERVIDORES É EQUIVOCADO E DESNECESSÁRIO. UNAMO-NOS PARA RESISTIR!