Em uma importante conquista de todos os filiados, funcionários e colaboradores, APROFEM foi destaque nesta terça-feira (07/10) em uma matéria extensa no Jornal SP2, da TV Globo, telejornal local de São Paulo apresentado por José Roberto Burnier. A reportagem, que contou com dados exclusivos e inéditos fornecidos pela APROFEM, apresentou resultados da pesquisa “Promoção do Bem-Estar, Saúde e Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho: Uma Abordagem de Valorização dos Profissionais da Educação”. O estudo teve os dados coletados analisados pela equipe do Centro de Estatística Aplicada (CEA) do Instituto de Matemática e Estatística da USP (IME-USP), com consolidação entre 2024 e 2025.

A pesquisa investigou temas como adoecimento, licenças médicas, percepção do peso corporal, níveis de estresse, sintomas de ansiedade, depressão e Burnout, uso regular de medicamentos e autoavaliação do estado de saúde física e mental. O jornalista Giba Bergamim esteve na sede da APROFEM para entrevistar a vice-presidente da Entidade, Profª Margarida Prado Genofre, que destacou acreditar ser possível reverter a realidade de adoecimento e violência a que muitos Profissionais são submetidos diariamente. Também foi entrevistada a Profª Luci Ana Santos da Cunha, doutoranda em Saúde Pública pela USP e coordenadora da pesquisa em parceria com a APROFEM, que ressaltou a importância de cuidar de quem cuida. A matéria ainda trouxe depoimentos de dois Profissionais da Educação, que relataram experiências relacionadas à saúde e à violência no ambiente de trabalho.

A matéria também foi publicada no portal G1: SP: 60% dos professores da Rede Municipal se afastaram por saúde e transtornos e deve gerar ampla repercussão nos próximos dias, ampliando a visibilidade dos resultados da pesquisa. A APROFEM reforça que é fundamental construir ambientes escolares mais seguros, acolhedores e inclusivos. Também defende a implementação de ações concretas de suporte aos Educadores, com melhor infraestrutura nas escolas, ampliação do Quadro de Funcionários da Educação, redução do número de alunos por sala e oferta de apoio efetivo em casos de adoecimento ou situações extremas. Tais medidas são fundamentais para promover a saúde mental, o bem-estar e a valorização dos Profissionais da Educação — pilares que devem ser prioridade em qualquer política pública voltada à área.